A Superbrands Angola revelou em início Março os dados do Estudo ao Consumidor, que permitem identificar as Marcas e os segmentos com maior relevo para o Consumidor angolano, bem como as características genéricas deste mercado.

As Marcas de Moda são as mais referenciadas em termos genéricos, com NIKE, ADIDAS e GUCCI a liderarem as tabelas.  Ao nível das Marcas Nacionais, no TOP 3 surgem CUCA, UNITEL e TIO LUCAS.

A Superbrands promove anualmente uma análise detalhada do mercado e das Marcas com maior relevância. Através de um Estudo ao Consumidor, conduzido pela Keyresearch, são analisadas as menções às Marcas que surgem espontaneamente na cabeça dos consumidores.

"as Marcas são referenciadas de forma espontânea pelos consumidores em cinco dimensões: notoriedade, identificação, necessidades, unicidade e confiança"
Pedro Diogo Vaz - Country Manager

“No âmbito deste estudo, feito de forma idónea e independente, as Marcas são referenciadas de forma espontânea pelos consumidores em cinco dimensões: notoriedade, identificação, necessidades, unicidade e confiança. O estudo foi realizado no final de 2023, em 18 pontos amostrais da grande Luanda e em quatro outras províncias do País, com a ponderação a ser feita em função da análise sócio-demográfica: por idade, região e estrato social”, explica Pedro Diogo Vaz, Country Manager da Superbrands Angola.

No TOP 20 das referências, as Marcas de Moda, Bebidas e Tecnologia surgem como as mais mencionadas espontaneamente pela população, com 72% das referências, enquanto ao nível da menção de Marcas Nacionais, Bebidas, Alimentação e Tecnologia surgem destacadas nas referências da população, representando 85%.

Na referenciação genérica e espontânea, NIKE, ADIDAS e GUCCI surgem como as Marcas mais referenciadas pela população. Ainda no TOP 20, é possível encontrar várias outras Marcas com presença relevante e efectiva no mercado local, como TIO LUCAS, ALIMO, COCA-COLA, UNITEL, PURA ou CUCA.

“Comparando os dados de 2021 com os dados registados no final de 2023, os sectores que registaram um maior crescimento no TOP 20 foram Alimentação, Bebidas e Automóveis, enquanto os sectores Tecnologia, Moda e Produtos de Higiene apresentaram uma redução na sua presença”, salienta Paulo Santos, da KeyResearch.

Quando a análise passa para a dimensão de Marcas exclusivamente nacionais, as Marcas de Bebidas são as que contam com mais relevância, com destaque para CUCA, PURA, EKA, NOCAL e TOP. As Marcas afectas aos sectores Alimentação e Tecnologia estão também entre as áreas de maior referenciação, destacando-se as Marcas UNITEL, TIO LUCAS, ALIMO, ZAP, entre outras.

Numa comparação entre os estudos realizados em 2021 e no final de 2023, verifica-se que EKA, ALIMO e PRIMAVERA registaram as maiores subidas no ranking, ao passo que UNITEL, TOP, ZAP, BAI, BOOSTER, DOPPEL, NGOLA e BFA subiram ao TOP 20. Em sentido contrário, FANTA, COCA-COLA e DONA XEPA apresentaram as descidas mais pronunciadas, sendo que VINUL, SPRITE, COMPAL, MADAR, SUMOL, SUAVE, OASIS e TIGRA deixaram de integrar o TOP 20.

Na avaliação dos dados do Estudo ao Consumidor é ainda feita uma análise por faixa etária e estrato social, observando-se que, na análise por gerações, CUCA e TIO LUCAS integram o TOP 3 de todas as faixas etárias, UNITEL integra o TOP 3 de seis faixas etárias, e PURA está no TOP 3 da faixa etária dos 25 aos 29 anos.

Na análise económica, verifica-se que muitas Marcas são transversais aos diferentes estratos económicos, não se observando variações significativas: CUCA e UNITEL estão no TOP 3 dos cinco estratos sociais; TIO LUCAS, PURA e ALIMO encontram-se no TOP 10 dos cinco estratos; em quatro dos cinco estratos sociais estão ZAP e BAI (com excepção do estrato inferior E), e NOCAL e EKA (com excepção do estrato superior A/B).

O Estudo ao Consumidor é promovido pela Keyresearch, uma das mais antigas empresas de estudos de mercado e monitorização de media a operar em Angola, responsável pela elaboração do estudo em 18 pontos amostrais da província de Luanda e nas províncias de Benguela, Huila, Huambo e Cabinda, assegurando que o painel de respostas é representativo da população nacional, em termos de idade, género, estrato económico e socio-demográfico.